quinta-feira, março 13, 2008

No Country For Old Men


O filme começa maravilhosamente com um relato sinistro de um policia, Ed Tom Bell (Tommy Lee Jones), onde este recorda a história de um miudo de 14 anos que Bell 'mandou' para a cadeira eléctrica. Todos diziam que tinha sido um crime de paixão, mas o próprio miudo afirmara que o crime que cometera nada tinha a ver com paixão. Apenas andava à algum tempo com vontade de matar alguém. Um relato arrepiante que torna-se o ‘appetizer’ para o resto do filme. A partir daí Tommy Lee Jones 'desaparece', torna-se uma peça secundária, deixando o palco entregue Javier Bardem. Esse assassino brutal e sem ressentimentos, de seu nome Anton Chigurh, que fará o jogo do rato e do gato com Llewelyn Moss (Josh Brolin), tudo porque este apoderou-se de um dinheirito que não lhe pertencia. A partir dai assistimos à constante fuga de Brolin sempre com a sua ‘sombra’, Bardem, presente.

Vendo a lista de nomeados, e apesar de ainda não ter visto todos os filmes, penso que No Country For Old Men, não seja inteiramente merecedor do Óscar para Melhor Filme apesar de ser uma obra-prima, com uma fotografia fantástica, um argumento irrepreensível. Já o Óscar para Melhor Actor Secundário, atribuido a Javier Bardem, é completamente merecido. Aliás, deveria ter ganho o Óscar para Melhor Actor, pois o filme gira em torno da sua actuação e do seu brilhante dramatismo.


Pontuação: 8,2/10


1 comentário:

Anita disse...

"... A partir daí Tommy Lee Jones 'desaparece', torna-se uma peça secundária": traulitada no masterzinho...aie...aie...:)

Epá...apesar de ter adorado o filme, concordo que não merecia o óscar!!!Aquele There will be blood, é qualquer coisa...sublime!!!mas o no country era o 2º da lista!!

um excelente regresso dos manos, que voltaram à velha forma:)

Só o final soube a pouco...

venha o próximo!