Baseado em factos veridicos, A Dália Negra conta a história de Elisabeth Short (Mia Kirshner), uma bonita jovem que ambiciona a todo o custo, ser famosa. Após o corpo desta ser descoberto esquartejado e violentado, tem inicio uma investigação que trará um turbilhão de eventos destruindo as vidas de quem toca, principalmente as vidas dos principais investigadores, Lee Blanchard (Aaron Eckhart) e Bucky Bleichert (Josh Hartnett).
Com uma realização mediana de Brian de Palma, e uns diálogos a roçar o estilo Sin City, A Dália Negra consegue substituir o aborrecimento inicial por uma cadeia de eventos realmente empolgantes e trágicos, captando o espectador mais atento. De notar que este filme não deve ser visto de ânimo leve, não é mais uma daquelas histórias veridicas adaptadas ao cinema, até porque a menção directa a Elisabeth Short é muito vaga. Talvez o papel mais fraco tenha sido o de Hilary Swank, tendo ser uma diva, coisa que a frágil figura de Hilary não consegue encarnar. Este filme merecia talvez uma realização mais cuidada, mas tem todos os ingredientes para ser um filme agradável.
