É a segunda vez que é feita uma continuação do filme anterior. A primeira vez que um aliado de Bond aparece em dois filmes consecutivos, a primeira vez que um filme sobre James Bond tem uma música de abertura a duas vozes, um dueto.
Sobre a música poderão ler a minha opinião aqui. Já em relação ao filme, tenho ouvido todo o tipo de opinões, e disparates claro. Já ouvi de tudo, desde compararem este QoS a The Dark Knight, dizerem que é o melhor Bond até hoje realizado, e por ai fora. Posso-vos dizer que, na minha singela opinião, este filme não tem ponta por onde se pegue. É uma confusão pegada que em nada dignifica o maravilhoso trabalho feito em Casino Royale. As interpretações estão uns bons furos abaixo, a história é simplesmente de arrepiar. Tenta dar seguimento a maravilhoso filme, a todo o custo, sem sucesso algum. A par da música 'principal', também este Bond é para esquecer. Não é um Dark Knight da saga 007, mas talvez o Batman Forever.
Quanto ao vilão de serviço, alguma crítica diz que é brilhante. Eu digo que uma dona de casa anémica consegue ter mais movimento que este vilãozito panisga ( como diria Bruno Nogueira n'Os Contemporâneos). Simplesmente não convence. A primeira e única escolha do realizador (Bruno Ganz) talvez fizesse mais sentido; pena que o estúdio já tivesse encomendado Mathieu Amalric para o papel, muito por culpa do seu brilhante desempenho em O Escafandro e a Borboleta.
Quantum of Solace é, francamente, bastante mais fraco que Casino Royale. Falta-lhe o espírito, a garra, a 'negreza' de Casino Royale.
E como os críticos adoram comparações; este QoS não conseguiu fazer o que The Dark Knight fez. Superar-se a si próprio, tranformando-se num produto bastante superior ao seu antecessor.
E como os críticos adoram comparações; este QoS não conseguiu fazer o que The Dark Knight fez. Superar-se a si próprio, tranformando-se num produto bastante superior ao seu antecessor.
2 comentários:
é sem dúvida bastante mais fraco que o seu antecessor mas, entretém bem!!!e, na minha opinião era necessário um filme assim como período de transição para o próximo:)
Acho que é uma pena tendo em conta o fabuloso trabalho feito por Martin Campbell em Casino Royale. Não acho que fosse necessário fazer um dos piores Bond da saga, apenas tentou-se atingir um patamar muito elevado com um realizador sem estaleca para mainstream movies. Eu acho que o Marc Forster é um óptimo realizador (Finding Neverland, Stranger Than Fiction, The Kite Runner, Stay), mas ainda falta-lhe aquela porte capaz de suportar o peso de um franchise como Bond.
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