Michael Bublé - Call Me Irresponsable

Ultimamente este albúm tem tocado em 'power-play' no meu Ipod. Não consigo parar de ouvi-lo. Simplesmente porque é maravilhoso.
E que prazer me dá ouvir, principalmente, o dueto de Michael Bublé com Ivan Lins em Wonderful Tonight, original de Eric Clapton. Aquele toque de bossa nova que faz a música se transformar por completo. Soberbo.
E depois temos um melódico e não menos soberbo Lost. Anima-se o espiríto bebendo de Everything a energia necessária para dançar ao longo do albúm. Divinal é a voz de Bublé, provavelmente na melhor versão que já ouvi de Always on My Mind, original interpretado por Brenda Lee.
Assim se resume a última obra de Michael Bublé. É maravilhoso ver o que este artista, considerado por muitos o novo Sinatra, consegue fazer descolando do estilo que o tornou tão popular. Descansem os fans mais 'hardcore' de Bublé, o seu estilo músical caracteristico continua lá, só que desta vez é acompanhado por uma meskla de novos sons e ritmos que fazem deste albúm o melhor de Bublé até à data. Denota-se a vontade do artista, de querer começar a percorrer novos caminhos.
Por mim está num óptimo caminho.

I Am Legend

Que belo cenário de Lisboa, segundo I Am Legend...

The Dark Knight

Isto promete...

Cloverfield

Depois deste 'teaser poster', eis que chega o trailer da última obra de J.J. Abrams, produtor da lendária série Lost. Cloverfield tenta ser, desde já, um filme que aposta num jogo de sombras fabuloso onde é dado a conhecer ao espectador o minímo possível para apenas captar-lhe o interesse. Possui um estilo de filmagem muito ao estilo de Blair Witch Project e uma máquina brutal de marketing como à muito não se via. E o objectivo foi alcançado, meio mundo está em pulgas por este filme....me included!!

Sicko

Mais um documentário de Michael Moore. Desta vez, o cineasta aponta as baterias ao, bastante duvidoso, sistema de saúde dos EUA. Moore consegue provar o seu ponto de vista, mostrando ao pormenor um sistema de saúde gerido por privados, abusador e sem escrúpulos. Mas este documentário peca por ser pouco imparcial, vangloriando o sistema público de saúde de outros países e mostrando esse caminho como o único possivel. Sabendo que esses sistemas não são perfeitos, tenta passar a imagem de ser tudo um mar de rosas. Além disso apenas mostra ao público como é um sistema gerido por privados e um sistema gerido pelo estado, sem nunca mostrar como seria um sistema misto onde as duas realidades pudesses existir. Apesar de ser um bom cineasta e de dar a conhecer os pontos fracos de uma cultura que se diz a mais avançada do planeta, Moore não consegue ser imparcial.

Pontuação: 6,5/10

The Dark Knight

The Dark Knight is rising....

Elizabeth - A Idade do Ouro

Elizabeth - A Idade do Ouro é um filme soberbo em termos de caracterização, guarda-roupa e cenários. Soberba, é também a representação de Cate Blanchett (Rainha Elizabeth I), cheia de garra, de sentimento, quase divina. Mas existe também um lado negativo em todo este protagonismo. O exagerado centrismo da personagem da Rainha, faz com a representação do resto do elenco seja pouco convincente, quase inexistente. É esta tentativa, por parte do realizador Shekhar Kapur, de tornar a figura de Elizabeth numa figura mítica, que deita por terra todo o trabalho desenvolvido ao nível da caracterização. Também são dados alguns pontapés na História para que a dita 'muleta romântica' assente como uma luva.
Com isto, o que poderia ser uma obra essencial em qualquer cinemateca, torna-se num filme agradável de ver, mas despido de espectacularidade. Cate Blanchett mostra-se capaz de abraçar qualquer papel e de dar-lhe todo o seu corpo e alma para o encarnar na perfeição. No papel de Rainha é tudo o que deveria ser, poderosa, justa, divina.

Pontuação: 7/10

E não viveremos felizes para sempre

Um pequeno aparte...
Realmente é triste viver num País onde se continua a sonegar a cultura e a embrutecer a sua população. Realmente, cada vez mais, caminhamos a passos largos para uma realidade já retratada em Idiocracy de Mike Judge. Como amante de cinema, e de toda a cultura em geral, destrói-me por dentro ver que Across the Universe estreou numa única sala de cinema em todo o País. Já E não viveram felizes para sempre estreou, somando as salas com ambas as versões (original e portuguesa), em 48 salas. Penso que todos nós concordamos na idoniedade de sites como o IMDB, onde o Across the Universe tem uma pontuação de 7,8 e E não viveram felizes para sempre tem uma pontuação de 3,5. Comparando estes dois filmes ao mesmo nível, isto é, usando a votação do público que os viu, é possivel ver que algo está mal nesta equação. Uma (1) sala para o que poderá ser um filme de culto, 48 salas para um filme que não passa de um puro desperdicio de tempo e de dinheiro.
É duro lutar contra a forte corrente que se faz sentir neste País, cada vez mais destituido de cultura e de inteligência.

Músicas Inesquecíveis IV

Durante a história recente deste mundo, é possivel contar pelos dedos das mãos os génios musicais que nos presentearam com o seu 'dom'.Freddie Mercury é, sem dúvida, um desses génios. A provar está este In My Defence. Uma música que, por sim só, é algo de formidável, cheia de garra e força. Rabuscando a 'trivia' por detrás da gravação desta musica, descobre-se que a mesma foi gravada num 'take' apenas.
Assim, esta versão que aqui vos deixo foi cantada por Freddie Mercury, e gravada, de seguida, sem cortes, sendo que a primeira tentativa foi a definitiva. Algo só alcançável aos puros génios.

Mr. Magorium's Wonder Emporium

Arranjem-me um dia com 48 horas....por favor!

Awake

A estrear este ano...nos EUA. Intenso.
Com Hayden Christensen, Jessica Alba e Terrence Howard.

Novidades Cinema

Até ao final do ano teremos muito e bom cinema graças à época natalícia. Toca a aproveitar as 'prendinhas'...
Mais quatro filmes para a lista dos imperdíveis:

Enchanted - Estreia a 29-11-07




Eastern Promises - Estreia a 29-11-07




The Golden Compass - Estreia a 06-12-07




I Am Legend - Estreia a 27-12-07

Músicas Inesquecíveis III

"Imagine all the people living life in peace".
Com estes versos, John Lennon imortalizou muito mais do que uma simples canção, tornou eterna uma geração,e um sonho que já à altura parecia impossível.Hoje, esta música não passa disso mesmo, de uma música. O sonho que ela continha esfumou-se e transformou-se numa utópia de um qualquer louco.
Por isso escolhi esta versão de Imagine, de autoria dos A Perfect Circle. Assim como foi possivel tornar este Planeta em que vivemos num inferno, também eles conseguiram esvaziar toda a esperança contida nesta música e adaptá-la aos nossos dias.
Tal como dizia Jean-Paul Sartre - "Quando os ricos fazem a guerra, são sempre os pobres que morrem".

À Prova de Morte

Simplesmente sublime. Uma obra de culto. Não se podia esperar outra coisa do grande Quentin Tarantino. O filme mais vibrante, espectacular e extraordinário do ano. Aconselho vivamente a ver...sem reservas. Obrigatório para os fans deste realizador, e do género 'crash'. Não vos deixo nenhum trailer, alias não aconselho. Este filme deve ser visto sem expectativas nenhumas. Só assim é possivel apreciar esta obra-prima.

Pontuação: 8.5/10

Estreias 2008

Para os fãs dos filmes de acção, o ano de 2008 promete ser recheado de grandes filmes. A começar por mais uma adaptação de uma "graphic novel", criada por Mark Millar. Este Wanted tem já uma grande fatia de espectadores, à partida. Tudo devido ao factor Angelina Jolie.



Outra grande promessa para 2008, é também uma adaptação de uma "graphic novel". Desta vez falamos do 'herói' Iron Man, protagonizado por Robert Downey Jr.. Será um sucesso como X-Men ou um fracasso como DareDevil?



Mais um 'herói' para se juntar ao grupinho. Desta vez é o segundo filme d'O Incrível Hulk, com Edward Norton no papel no senhor verde. Veremos se não será um flop, tal como o primeiro.



The Dark Knight promete fazer regressar o morcego negro na sua melhor forma, e na companhia do seu arqui-inimigo favorito. Joker está de regresso, desta vez interpretado por Heath Ledger. Podemos contar ainda com os 'repetentes' Gary Oldman, Michael Cane e Morgan Freeman.



Por fim, e talvez o mais aguardado de todos os filmes de 2008, Indiana Jones volta ao activo em Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull. Protagonizado pelo 'eterno' Harrison Ford, com as participações de Cate Blanchett e Shia LaBeouf, o novo menino bonito de Hollywood. Com a realização de Steven Spielberg e a produção/argumento a cargo de George Lucas, este filme tem tudo para ser o grande Blockbuster do Ano.

Músicas Inesquecíveis II

"Some of you young folks been saying to me, ‘Hey Pops, what do you mean “What a Wonderful World?” How ’bout all them wars all over the place? You call them wonderful? And how ’bout hunger and pollution? They ain’t so wonderful either.’ Well, how about listening to old Pops for a minute? Seems to me it ain’t the world that’s so bad, but what we’re doing to it. And all I’m saying is see what a wonderful world it would be if only we’d give it a chance. Love, baby, love. That’s the secret. Yeah. If lots more of us loved each other we’d solve lots more problems and then this world would be a gasser. That’s old pops keep saying…"
Louis Armstrong

A Estranha em Mim

Este A Estranha em Mim é uma agradável supresa com boas participações de Jodie Foster e Terence Howard. Este filme tenta passar a imagem da eterna luta entre o Bem e o Mal, e os caminhos obscuros que é necessário percorrer para que o Bem prevaleça.
Um argumento convincente e uma realização bastante boa, por parte de Neil Jordan (Breakfast on Pluto, The End of the Affair, Entrevista com o Vampiro, entre outros). A realização chega a roçar a perfeição em algumas cenas. Exemplo disso é a clara analogia entre as cenas intimas de Erica Bain (Jodie Foster) com o seu namorado, e a assistência que lhe é prestada na sala de urgências do hospital, depois do ataque que é vitima. Final previsível mas poético.


Pontuação: 7/10