Zeitgeist, o primeiro album a sair da reunião dos Smashing Pumpkins após 7 anos de paragem. Pode-se dizer que é um regresso às origens ainda com certos acordes vindos do album a solo de Billy Corgan. Essas parecenças são bastantes vincadas em Neverlost e em For God and Country. Mas no geral o album é bastante pesado, talvez o mais pesado a seguir a Gish, e tenta descolar da onda mais melodica de Adore ou dos sons psicadélicos e carregados de mensagens subliminares de Machina/The Machines of God.
A música de arranque do album, Doomsday Clock (para mim, devia ter sido o primeiro single), não poderia ter sido melhor escolhida, abre o novo mundo dos SP de uma maneira arrebatadora, seguido por 7 Shades of Black e a psico-melodica Bleeding The Orchid.
No geral pode-se dizer que é um album bem conseguido, que só peca pela qualidade de certas vocalizações e que consegue disfarçar a falta de metade da formação inicial dos SP, James Iha e D'arcy Wretsky.
Billy Corgan, apesar do lado lirico ser do mais fraco que tem feito, a própria melodia em si é muito poderosa, conseguindo arrancar com a sua guitarra belos solos (a fazer lembrar Siamese Dream).
Jimmy Chamberlin continua na sua melhor forma. A sua percurssão continua a ser o catalizador, a alma das músicas escritas por Corgan
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