terça-feira, dezembro 29, 2009
quinta-feira, dezembro 24, 2009
Feliz Natal
domingo, dezembro 20, 2009
Brittany Murphy 1977-2009
O primeiro papel significativo da actriz na televisão foi em 1991, aos 14 anos, na série “Blossom” e a sua última participação no cinema foi um desempenho no filme “Os Mercenários”, de Sylvester Stallone." in TSF
quinta-feira, dezembro 17, 2009
Globos de Ouro 2010 - Nomeados
Melhor filme drama
Avatar
Estado de Guerra
Sacanas Sem Lei
Precious: Based on the Novel Push by Sapphire
Nas Nuvens
Melhor filme musical/comédia
500 Dias com Summer
A Ressaca
Amar... É Complicado
Julie e Julia
Nove
Melhor realização
Kathryn Bigelow (Estado de Guerra)
James Cameron (Avatar)
Clint Eastwood (Invictus)
Jason Reitman (Nas Nuvens)
Quentin Tarantino (Sacanas Sem Lei)
Melhor actor drama
Jeff Bridges (Crazy Heart)
George Clooney (Nas Nuvens)
Colin Firth (A Single Man)
Morgan Freeman (Invictus)
Tobey Maguire (Brothers)
Melhor actriz drama
Emily Blunt (A Jovem Vitória)
Sandra Bullock (The Blind Side)
Helen Mirren (The Last Station)
Carey Mulligan (An Education)
Gabourey Sidibe (Precious: Based on the Novel Push by Sapphire)
Melhor actor musical/comédia
Matt Damon (O Delator!)
Daniel Day-Lewis (Nove)
Robert Downey Jr. (Sherlock Holmes)
Joseph Gordon-Levitt (500 Dias com Summer)
Michael Stuhlbarg (A Serious Man)
Melhor actriz musical/comédia
Sandra Bullock (A Proposta)
Marion Cotillard (Nove)
Julia Roberts (Dupla Sedução)
Meryl Streep (Amar... É Complicado)
Meryl Streep (Julie e Julia)
Melhor actor secundário
Matt Damon (Invictus)
Woody Harrelson (The Messenger)
Christopher Plummer (The Last Station)
Stanley Tucci (Visto do Céu)
Christoph Waltz (Sacanas Sem Lei)
Melhor actriz secundária
Penélope Cruz (Nove)
Vera Farmiga (Nas Nuvens)
Anna Kendrick (Nas Nuvens)
Mo'nique (Precious: Based On The Novel Push By Sapphire)
Julianne Moore (A Single Man)
Melhor filme língua não inglesa
Baaria (Itália)
Abraços Desfeitos (Espanha)
La Nana (Chile)
Um Profeta (França)
O Laço Branco (Alemanha)
Melhor filme animação
Chovem Almôndegas
Coraline e a Porta Secreta
O Fantástico Senhor Raposo
A Princesa e o Sapo
Up - Altamente!
Melhor argumento
Neill Blomkamp, Terri Tatchell (Distrito 9)
Mark Boal (Estado de Guerra)
Quentin Tarantino (Sacanas Sem Lei)
Nancy Meyers (Amar... É Complicado)
Jason Reitman, Sheldon Turner (Nas Nuvens)
Melhor canção original
"Cinema Italiano"Maury Yeston (Nove)
"I See You"James Horner, Simon Franglen, Kuk Harrell (Avatar)
"I Want to Come Home"Paul McCartney (Estão Todos Bem)
"The Weary Kind"Ryan Bingham, T Bone Burnett (Crazy Heart)
"Winter"U2 (Brothers)
Melhor orquestração
Up - Altamente!
O Delator!
Avatar
A Single Man
O Sítio das Coisas Selvagens
Melhor Série televisiva
Big Love
Dexter
House
Mad Men
True Blood
Melhor série televisiva musical/comédia
Rockefeller 30
Vidas em Hollywood/A Vedeta
Glee
Modern Family
O Escritório
quarta-feira, dezembro 16, 2009
domingo, dezembro 13, 2009
Música: Theme de Camille - Georges Delerue, do filme Le Mepris - Jean Luc Godard
domingo, novembro 29, 2009
Elton John - Rocket Man
sexta-feira, novembro 27, 2009
Manic Street Preachers - Motorcycle Emptiness
As Ruínas - Crítica
Não bastava alterarem o final, tinham também que alterar toda a storyline do livro, mudando as histórias das personagens. Sinceramente, a obra de Scott Smith merecia muito mais.
Aconselho-vos a ficarem-se pelo livro. Bem mais intenso e desconsertante.
sexta-feira, novembro 20, 2009
Os 10 melhores fillmes de 1995
quinta-feira, novembro 19, 2009
Unthought Known - Pearl Jam
O Símbolo Perdido - Dan Brown
domingo, novembro 08, 2009
The Soloist - Crítica
A história real que 'alimenta', primeiro o livro e depois o filme, é um comovente retrato de como a vida de um ser humano pode mudar radicalmente num piscar de olhos.
Mr Ayes (Jamie Foxx) é um prodígio musical que viu o seu futuro destruído pela doença (Esquizofrenia Paranóica) dois anos após ter entrado numa das melhores escolas de artes performativas , The Juilliard School.
Mr. Lopez (Robert Downey Jr.) é o colunista do LA Times que, em busca de uma história para escrever, encontra um sem-abrigo talentoso, tocando como que para afastar os fantasmas que o atormentam.
Daqui nasceram as crónicas de Steve Lopez sobre Nathaniel Ayes, no LA Times. Crónicas essas que contavam, ao principio, a triste história de vida de Mr. Ayes, e depois, as tentativas de Mr. Lopez para melhorar essa vida.
Maravilhosa interpretação por parte de Downey Jr., e não tão boa por parte de Jamie Foxx. A história comove o mais frio dos corações, sendo real, ainda mais. O retratamento do lado negro da glamorosa LA, com os seus 90000 sem-abrigo, é perfeito. Aconselhado...
Somewhere Over The Rainbow
50 anos depois, em 1989, Israel Kamakawiwo'Ole lança no seu cd de estreia, a melhor versão que ouvi até hoje desta música...
sexta-feira, novembro 06, 2009
A prenda...
Don't Stop Me Now - Queen
sexta-feira, outubro 16, 2009
quinta-feira, outubro 15, 2009
Uma das melhores cenas do cinema contemporâneo...
Queen - Bohemian Rapsody in Wayne's World
terça-feira, outubro 13, 2009
sexta-feira, outubro 02, 2009
Os 10 melhores albums de 1995
Para começar, nada melhor do que Björk com o seu 3º album de estúdio, Post. Esta pérola da islandesa, aclamado pela crítica como um dos melhores albums da cantora, alcançou um sucesso invejável pelo mundo inteiro. O video do single que escolhi teve a realização de Michael Gondry, o mesmo realizador de Eternal Sunshine of a Spotless Mind ou The Science of Sleep. Aqui fica Army of Me:
Penúltima escolha do top, Tragic Kingdom dos No Doubt. Esta banda foi responsável pelo reavivar do movimento Ska, nos anos 90. O seu album teve a proeza de 'produzir' singles até 4 anos após o lançamento. Um caso de sucesso mundial, impressionante para um estilo musical bastante alternativo. Aqui fica Don't Speak:
Para fechar o Top de 1995, a minha última escolha recai sobre Maxinquaye de Tricky.
A estreia deste ex-Massive Attack não poderia acontecer da melhor maneira. Vencedor do prémio Album do Ano da revista NME, nomeado para um Mercury Prize, Tricky conseguiu com a suas misturas dar uma nova alma o Trip Hop. Aqui fica um excelente exemplo disso, Pumpkin:
segunda-feira, setembro 28, 2009
Adele - Hometown Glory
Os 10 melhores albums de 1995
Beneficiando do boom da Britpop, os Pulp conseguiram alcançar o estrelato internacional, fazendo singrar o seu Different Class como um dos melhores albums feitos nesse ano. A sua sonoridade a roçar o Glam-pop com um pouco de Eurodisco à mistura deram uma aura dançável às músicas de Different Class, colocando-o numa classe à parte de todo o Britpop produzido nesse ano. Como prova, aqui fica Disco 2000, um dos singles do album:
Heroes 4x01-02 - Chapter One 'Orientation' & Chapter Two 'Jump, Push, Fall'
FlashForward 1x01 - No More Good Days
sexta-feira, setembro 25, 2009
The Beatles - I Am The Walrus
Porque nunca faz mal ouvir boa música!!
Os 10 melhores albums de 1995
A primeira escolha é o grande album de estreia homónimo dos Foo Fighters. Mais exactamente, a estreia a solo de Dave Grohl, antigo baterista dos Nirvana, visto todas as partes instrumentais do album terem sido tocadas por Grohl (à excepção da guitarra em X-Static). A partir deste album os Foo Fighters descolaram na cena alternativa, tornando-se numa banda de referência. Aqui fica o primeiro single, Big Me:
Segunda escolha. Outro album de estreia. Outro album homónimo. Os Garbage revolucionaram o rock alternativo misturando-o com electrónica, recorrendo muitas vezes a samples e loops. A voz inconfundivel da vocalista, Shirley Manson, deram o empurrãozinho final no lançamento da banda para o estrelato. Aqui fica uma das minhas favoritas deste album, Stupid Girl:
quarta-feira, setembro 23, 2009
Os 10 melhores albums de 1995
A obra prima dos Pumpkins é um album conceptual recheado de pérolas musicais, todas elas com estilos distintos. Esse é o verdadeiro segredo de Mellon Collie, a mistura perfeita de estilos, instrumentos, e grandes letras. Nomeado para 7 Grammy's, e considerado o 487º melhor album de sempre pela revista Rolling Stone, Mellon Collie é em si o topo e o inicio do fim de uma das melhores bandas rock-alternativo de sempre. Aqui fica Tonight, Tonight, videoclip feito em jeito de homenagem a Georges Méliès e o seu Le Voyage dans la Lune:
Os 10 melhores albums de 1995
segunda-feira, setembro 21, 2009
Emmy's 2009
Sam Savage - Firmin
Num estilo ora sarcástico ora enternecedor, Firmin é uma história sobre a condição humana em que a paixão pela literatura, a solidão e a amizade, a imaginação e a realidade, fazem parte de um mundo que acarinhava os seus cinemas de reprise, os seus personagens únicos e a glória amarelada das suas livrarias. Firmin é divertido e trágico. Como todos nós."
Recomendadissimo!!
Os 10 melhores albums de 1995
Como 'prova' aqui fica Champagne Supernova:
sábado, setembro 19, 2009
Os 10 melhores albums de 1995
A minha primeira escolha recai sobre Alanis Morissette e o seu Jagged Little Pill. Apesar de ser o 3º album da carreira da artista, este foi o primeiro a ter honras de lançamento fora do Canadá, terra natal de Alanis. O album teve um sucesso tão grande que pertence ao clube restrito dos albums a figurar mais de um ano no top 10 da Billboard (os outros são Thriller de Michael Jackson e Falling Into You de Celine Dion). Aqui fica Ironic :
quinta-feira, setembro 17, 2009
Os 10 melhores filmes de 1999
quarta-feira, setembro 16, 2009
Os 10 melhores albums de 1999
Assim sendo, a 8ª escolha recai sobre o grande album Midnight Vultures de Beck. Apesar de não ser tão espectacular como Odelay, Midnight Vultures ganhou o seu espaço tendo mesmo sido nomeado para o Grammy de Melhor Album desse ano.
Aqui fica o primeiro single do album, Sexx Laws:
On How Life Is da maravilhosa Macy Gray é a minha penúltima escolha para o top. O seu maravilhoso 'recheio' Soul misturado com a voz única de Macy, fazem deste album um dos imperdíveis de 1999. Aqui fica o conhecidissimo single I Try:
Para fechar o top dos 10 melhores albums de 1999, aqui fica a minha última escolha, Head Music dos Suede. Este foi o aproximar dos Suede ás sonoridades mais electrónicas, dando origem a musicas mais melodiosas, sem nunca esquecer o seu passado rock pop. Deixo-vos um dos singles do album, She's in Fashion:
Existem muitos mais albums de 1999 que poderia destacar, mas estes são aqueles que, para mim, mais se destacaram nesse ano. A ordem da apresentação das escolhas foi aleatória.
Os 10 melhores albums de 1999
O grande trunfo deste album é a qualidade das colaborações entre Santana e outros músicos, entre eles Dave Mathews, Rob Thomas, Lauryn Hill, Eric Clapton. De todas as músicas destaco especialmente a colaboração entre Santana e Dave Mathews. Aqui fica Love of My Life.
terça-feira, setembro 15, 2009
The Beatles : Rock Band
Patrick Swayze
Em Fevereiro de 2008 a doença foi-lhe diagnosticada e a sua esperança de vida ficou reduzida a dois anos.
Ao mesmo tempo que se sujeitava aos tratamentos do cancro, o actor ainda gravou a série televisiva 'The Beast', o seu último papel na televisão, onde interpretou o papel do agente do FBI Charles Barker durante 13 episódios.
Na primeira entrevista concedida à televisão depois de conhecer o seu estado de saúde, Patrick Swayze confessou à jornalista Barbara Walters, da ABC, 'estar a passar por um inferno. Estou assustado, cansado e pergunto-me porquê a mim?'. Durante a entrevista o actor reconheceu ainda que as suas expectativas de vida poderiam não ir alem de dois anos, tempo que não se chegou a cumprir já que faleceu ano e meio depois de conhecer a doença.
O actor de filmes como ‘Dirty Dancing - Dança Comigo' e ‘Ghost - O Espírito do Amor’ (1990) foi casado durante trinta anos com Lisa Niemi, mas nunca chegou a ter filhos.
Nascido a 18 de Agosto de 1952, em Houston, no estado do Texas, Patrick Swayze estreou-se no cinema com o filme 'Shatetown' em 1979 e na televisão com a série 'North and South' em 1985" - in Correio da Manhã
segunda-feira, setembro 14, 2009
Mr. Nobody
Pearl Jam - Elderly Woman Behind The Counter In A Small Town
Prometi á muitos posts atrás que contaria a história do nome deste meu cantinho. A verdade é que surgiu devido a uma gaffe minha.
Aquando da criação deste blog, andava com uma música de Pearl Jam na cabeça. Essa música era Elderly Woman Behind The Counter In A Small Town. O engraçado disto tudo é que podia jurar que Eddie Vedder cantava Thoughts and Thoughts they fade.... Se calhar até cantou em alguma versão que apenas eu ouvi.... A verdade é que o refrão é um pouco diferente, como poderão comprovar no video abaixo. Assim surgiu o Thoughts and Thoughts, o meu blog.
I seem to recognize your face
Haunting, familiar, yet I can't seem to place it
Cannot find the candle of thought to light your name
Lifetimes are catching up with me
All these changes taking place, I wish I'd seen the place
But no one's ever taken me
Hearts and thoughts they fade, fade away...
Hearts and thoughts they fade, fade away...
I swear I recognize your breath
Memories like fingerprints are slowly raising
Me, you wouldn't recall, for I'm not my former
It's hard when, you're stuck upon the shelf
I changed by not changing at all, small town predicts my fate
Perhaps that's what no one wants to see
I just want to scream...hello...
My god its been so long, never dreamed you'd return
But now here you are, and here I am
Hearts and thoughts they fade...away...
Hearts and thoughts they fade, fade away...
Hearts and thoughts they fade, fade away...
Hearts and thoughts they fade...away
Hearts and thoughts they fade...away
domingo, setembro 13, 2009
Os 10 melhores albums de 1999
O album está recheado de grandes músicas, que se tornaram verdadeiros hinos para os apreciadores deste género musical. Conta com a participação de Noel Gallagher, Jonathan Donahue dos Mercury Rev, entre outros. Como 'amostra' deste grande album deixo-vos Let Forever Be, video realizado pelo grande Michel Gondry (Eternal Sunshine of a Spotless Mind, The Science of Sleep, Be Kind Rewind), onde o mesmo usou técnicas inovadoras de filmagem. Aqui fica:
sexta-feira, setembro 11, 2009
Os 10 melhores albums de 1999
No que toca a Post Orgasmic Chill, este é um album repleto de baladas rock com laivos de electrónica. Pode-se dizer que os Skunk fecharam com chave de ouro uma parte da sua existência, e um ano repleto de grandes albums. Aqui fica Secretly:
quinta-feira, setembro 10, 2009
quarta-feira, setembro 09, 2009
Os 10 melhores albums de 1999
Aqui fica Save Me...
terça-feira, setembro 08, 2009
Os 10 melhores albums de 1999
Apesar de um início tímido nas vendas, Play acabou por tornar-se no que é hoje, o melhor album de Moby. Para terem uma ideia do sucesso que Play alcançou, todas as músicas do album foram 'cedidas' para filmes, séries, publicidade e outros.
Sucesso comercial nunca é sinónimo de qualidade, porém este album conjuga na perfeição as duas coisas. Aqui fica um dos singles, Porcelain:
segunda-feira, setembro 07, 2009
Os 10 melhores albums de 1999
Aqui ficam as primeiras duas escolhas:
David Bowie - hours...
Este album marca a viragem do 'camaleão' ao estilo neoclássico, e à descolagem do estilo que o influenciou durante a maior parte dos anos 90, a electrónica. Um album sem dúvida marcante.
Aqui fica o primeiro single do mesmo, Thursday's Child:
Fiona Apple - When The Pawn...
O título do album, na sua verdadeira extensão é When the Pawn Hits the Conflicts He Thinks like a King What He Knows Throws the Blows When He Goes to the Fight and He'll Win the Whole Thing Fore He Enters the Ring There's No Body to Batter When Your Mind Is Your Might So When You Go Solo, You Hold Your Own Hand and Remember That Depth Is the Greatest of Heights and If You Know Where You Stand, Then You'll Know Where to Land and If You Fall It Won't Matter, Cuz You Know That You're Right. Só isto valeu-lhe um espacinho no livro dos recordes durante 6 anos como o mais comprido título para um album.
Curiosidades à parte, este é um dos melhores albums de Fiona Apple e sem dúvida um dos melhores de 1999. Aqui fica o single Fast As You Can :
sábado, setembro 05, 2009
Freddie Mercury
sexta-feira, setembro 04, 2009
66º Festival de Cinema de Veneza
A 66ª edição do Festival de Cinema de Veneza começou esta quarta-feira, com o épico italiano «Baaria», de Giuseppe Tornatore, drama siciliano que retrata a II Guerra Mundial e o comunismo, descrito como um dos maiores filmes já produzidos no país.
A ilha de Lido abriga a edição 2009 do festival de cinema mais antigo do mundo e conseguiu atrair uma vez mais os grandes nomes do cinema como Jacques Rivette e Werver Herzog ou os cineastas franceses consagrados, Claire Denis e Patrice Chéreau.
Mas Veneza também aposta em grandes nomes de Hollywood. Matt Damon aparece em «The Informant», no papel de um informador desonesto de uma empresa, e Michael Moore levará ao festival «Capitalism: A Love Story», documentário que critica a cobiça das grandes empresas e analisa a actual recessão.
São esperados para se juntarem todos este nomes no tapete vermelho outras estrelas como Nicolas Cage, George Clooney, Oliver Stone, Charlize Theron, Eva Mendes, Richard Gere e Sylvester Stallone, que este ano será homenageado, entre outros.
O evento tem sido pressionado pela concorrência cada vez maior do festival de Toronto, que começa quando o de Veneza ainda não terminou.
«Marco Mueller apercebeu-se que este ano realmente precisa de uma programação forte, se não boa parte da imprensa internacional irá embora, o que seria um desastre», comentou Jay Weissberg, crítico especializado em cinema da revista «Variety», sobre a decisão do director do festival.
«Foi por isso que Marco inclui tantos títulos americanos, porque obviamente isso gera mais interesse da imprensa», acrescenta em comunicado.
Além dos problemas económicos, os temas dominantes deste ano incluem o horror, com «Survival of the Dead», de George Romero, e a animação, sob a forma de prémio para o criador de «Toy Story» e «Carros», John Lasseter. in IOL
quinta-feira, setembro 03, 2009
Up - Crítica
Talvez um dos filmes de animação mais tocantes de sempre, com uma maravilhosa história de amor e de amizade, protagonizada por um 'velhote' a quem a vida deixou de fazer sentido e um pequeno escuteiro em busca do amor de um pai ausente. Uma demonstração de que todos nós, independentemente da nossa idade, condição social, cor ou credo, somos membros válidos e úteis para uma sociedade cada vez mais anti-social.
Uma guideline muito tipíca da Disney brilhantemente adaptada pela Pixar, alias, cada vez mais se vai notando nos produtos da Pixar este tipo de história mais familiar (sem com isto querer depreciar a excelente qualidade dos produtos desta animation-house com provas dadas). Uma coisa é certa, se alguma coisa podemos apontar à Pixar é a sua incapacidade em produzir um mau filme.
A história está brilhantemente escrita, não sendo necessário referir a qualidade gráfica a que a Pixar já nos habituou.
Pontuação: 8.5/10
quarta-feira, setembro 02, 2009
segunda-feira, agosto 31, 2009
Disney compra Marvel
A Walt Disney anunciou hoje ter chegado a acordo para comprar a editora norte-americana Marvel Entertainment, cujas criações incluem "Homem-Aranha", "Homem de Ferro" e "X-Men", num negócio avaliado em quatro mil milhões de dólares, ou seja, 2,79 mil milhões de euros.
"Acreditamos que a junção da Marvel com o portfolio único de marcas da Disney irá criar oportunidades significativas para um crescimento a longo prazo e uma valorização das criações", afirmou o presidente executivo da Disney, Robert Iger. "Estamos muito satisfeitos por trazer este talento e estes activos valiosíssimos para a Disney".
Recorde-se que a Marvel, mítica editora de banda desenhada, publica há várias décadas grandes êxitos da banda desenhada como "Homem-Aranha", "Homem de Ferro", "X-Men", "Capitão América" ou o "Quarteto Fantástico", entre mais de cinco mil personagens.
Vários dos êxitos da Marvel já saltaram dos quadradinhos para o grande ecrã, com sequelas, sendo o "Homem-Aranha" o que melhor conquistou o cinema, com três filmes de sucesso.
O negócio prevê o pagamento de 30 dólares e 0,745 acções da Disney aos accionistas por cada acção da Marvel. in Expresso Online
sábado, agosto 29, 2009
Noel Gallagher deixa Oasis
quarta-feira, agosto 26, 2009
segunda-feira, agosto 24, 2009
quinta-feira, agosto 20, 2009
The Imaginarium of Doctor Parnassus
segunda-feira, agosto 17, 2009
The Reader - Crítica
A história é um fabuloso retrato de como a adolescência é fulcral para a nossa identidade como adultos. Kate Winslet e David Kross, ou neste caso Hanna Schmitz e Michael Berg, partilham uma história de amor aquando da fase adolescente de Michael. A separação dá-se e Michael reencontra Hanna, anos mais tarde, após o reavivar do passado obscuro da protagonista. Com uma desesperante apatia, Michael assiste ao desmurunar de Hanna, impávido mas não sereno, sofrendo ele próprio com a sua inércia. Mais tarde e já na sua fase adulta, Ralph Fiennes, ou Michael Berg, sofre por Hanna sem nunca se conseguir aproximar e demostrar o forte amor que sente por ela.
A história é bastante pesada, tocando em temas bastante sensíveis. O elenco é bastante interessante com grandes interpretações, sendo que a de Kate Winslet é a que brilha mais no firmamento.
Tendo visto ambos os filmes em que a actriz foi nomeada para o Óscar, este e Revolutionary Road, The Reader é realmente aquele em que a actriz mais se destaca, merecendo por inteiro o prémio.
Pontuação: 8/10
P.S. - Voltei ao sistema de pontuação antigo pois acho impossível conseguir cotar um filme em apenas 5 graus. Quando temos uma cotação de 4 estrelas para dois filmes distintos, muitas vezes estamos a cair no erro de 'pôr tudo no mesmo saco' sobrevalorizando ou subvalorizando os filmes em questão. Assim, a pontuação ao estilo IMDB será a utilizada em críticas futuras.
sexta-feira, agosto 14, 2009
Les Paul
Um dos inventores da guitarra eléctrica e um dos pais do rock 'n' roll desaparece, aos 94 anos.
O norte-americano Les Paul, conhecido pela criação da guitarra eléctrica do mesmo nome, morreu esta Quinta-feira, 13 de Agosto, vítima de complicações provocadas por uma pneumonia.
De verdadeiro nome Lester William Polsfuss, o músico e inventor tinha 94 anos e faleceu num hospital do estado norte-americano de Nova Iorque.
O papel de Les Paul na história do rock, não só pela criação de uma das primeiras guitarras elétricas de corpo sólido como pela invenção do gravador multipistas e pelo desenvolvimento de vários efeitos de som, será certamente honrado, nos próximos dias, pelos muitos e ilustres fãs das suas guitarras.
Foi em 1952 que a Gibson começou a produzir a guitarra Les Paul, favorita de Jimmy Page, dos Led Zeppelin, Pete Townshend, dos The Who, ou Steve Howe dos Yes, entre muitos outros.
segunda-feira, julho 27, 2009
Morcheeba - Rome Wasn't Built In A Day
Boa semana ;)
sexta-feira, julho 24, 2009
Alice in Wonderland
The Cure - Close to Me
quinta-feira, julho 23, 2009
Blur - The Universal
quarta-feira, julho 22, 2009
quarta-feira, julho 15, 2009
Ice Age 3 : O Despertar dos Dinossauros - Crítica
Tive o prazer de poder assistir o filme em 3D, e posso dizer que vale bem a pena o extra que se paga em relação ao preço da sessão tradicional.
Ao contrário de outros filmes de animação (como Shrek), este Ice Age continua na mó de cima sequela após sequela, com as já habituais trapalhadas da preguiça mais conhecida da 7ª arte. Como é óbvio não podia faltar as aventuras de Scrat na sua incessante caça à bolota, desta vez com uma concorrência muito atrevida. Um argumento muito bem construido, com uma animação cada vez melhor. Não podia faltar o louvor à dobragem portuguesa, que está cinco estrelas.
sexta-feira, junho 26, 2009
Michael Jackson: 1958-2009 - O Fim de uma Era
Os primeiros anos de vida artística de Michael, nascido em Gary, no Estado do Indiana, em 1958, não foram fáceis. O pai e líder do clã Jackson, Joseph, era extremamente severo e normalmente acompanhava os ensaios dos filhos com um cinto na mão. Joseph sabia que a sua ascensão da condição operária em que se encontrava dependia do talento dos filhos e por isso, desde a formação oficial do grupo em 1964, o trabalho duro era a única realidade conhecida por Michael e pelos irmãos.
Em 1966, os Jackson Brothers passaram a responder pelo nome de Jackson 5 e o papel de Michael tornou-se mais relevante quando conquistaram um prémio numa mostra de talentos e puderam alargar o seu raio de acção até à cidade de Chicago. As constantes digressões pelo "chitlin circuit" (as salas da costa este e do sul que aceitavam artistas negros na época em que a segregação ainda se fazia sentir) renderam os seus dividendos quando em 1968 os Jackson 5 assinaram um contrato com a poderosa Motown de Berry Gordy. O sucesso chegou imediatamente.
Berry Gordy terá percebido desde logo que a sua nova contratação era especial. O segredo da Motown até aí assentava na ideia de linha de montagem, com especialistas para as fases de escrita, orquestração, produção e execução dos temas a trabalharem para que o produto final se destacasse. Para tratar especialmente dos Jackson 5, Gordy criou A Corporação, uma equipa de que faziam parte ele mesmo, Freddie Perren (que haveria de escrever êxitos para os Sylvers e Gloria Gaynor, entre outros), Deke Richards (que assinou hits das Supremes e Martha & The Vandellas) e Alphonso Mizell (parte dos Mizell Brothers, grandes responsáveis pela definição do som da década de 70 com as suas clássicas produções para gente como Donald Byrd e Bobbi Humphrey, na Blue Note).
O resultado da junção de tais talentos criativos foi devastador: os primeiros quatro singles dos Jackson 5 chegaram todos ao primeiro lugar das tabelas - "I Want You Back", "ABC", "The Love You Save" e "I'll Be There" são quatro impressionantes clássicos que serviram de pilar a uma progressão absolutamente incrível da carreira dos Jackson 5 e sobretudo de Michael Jackson. Em 1971, apenas um ano depois de "I'll Be There", Michael estreava-se a solo com o álbum Got To Be There , a forma encontrada pela Motown para fazer concorrência directa à estreia a solo de um membro de uma outra família musical muito famosa - Danny Osmond, dos Osmonds. A história não deixa dúvidas sobre quem terá ganho essa disputa...
Ben , de 1972, foi o álbum seguinte de Michael, que se mantinha nos Jackson 5 ao mesmo tempo que impulsionava a sua carreira a solo. Music & Me , de 1973 , e Forever, Michael , de 1975, foram os dois últimos registos de Michael na Motown, com o apropriadamente intitulado Moving Violation , também de 75, a ser o derradeiro trabalho dos Jackson 5 para a mesma editora..
A Epic, selo discográfico mais tarde adquirido pelo gigante Sony, foi o passo seguinte dos irmãos Jackson que deixaram na casa de Berry Gordy não apenas a sua designação oficial - a partir de 76 os Jackson 5 passaram a ser conhecidos apenas por The Jacksons - mas também o segundo irmão mais carismático, Jermaine, que por ser casado com uma filha do patrão da Motown acabou por não acompanhar a família nessa "moving violation". Joseph Jackson, o pai, comentou o facto na época: "é o meu sangue que corre nas veias de Jermaine, não o de Berry Gordy."
Em 1978, Michael assumiu o papel do Espantalho na adaptação cinematográfica do espectáculo da Broadway "The Wiz", uma nova leitura do clássico "The Wonderful Wizard of Oz" de L. Frank Baum. Com um cast inteiramente afro-americano - que registava participações de Diana Ross e Richard Pryor - dirigido por Sidney Lumet, "The Wiz" contava com a participação de Quincy Jones nas orquestrações dos temas escritos por Charlie Smalls e Luther Vandross. O filme foi um tremendo falhanço de bilheteira e crítica, mas aproximou Quincy Jones e Michael Jackson que não tardariam a fazer história.
Michael e Quincy
Quincy Jones é uma verdadeira lenda. Nascido em 1933, em Chicago, aos 18 anos já tinha deixado claro que a música seria o seu futuro, quando aceitou levar o seu trompete em digressão com o lendário Lionel Hampton. Ainda na década de 50, Jones andou em digressão com Dizzy Gillespie e, em 1957, mudou-se para a mais permissiva Paris, onde estudou, entre outros, com Oliver Messiaen, um dos maiores compositores eruditos do século XX. No mesmo ano em que os Jackson 5 nasciam, 1964, Jones tornou-se no primeiro vice-presidente negro de uma grande companhia discográfica, mais propriamente da Mercury Records. Jones tinha passado por um mau bocado antes de chegar à Mercury e declarou à revista Musician que esse foi também um período de aprendizagem: "Nós tínhamos literalmente a melhor banda de jazz do planeta, mas mesmo assim passávamos fome. Foi então que descobri que existe a música e o negócio da música. Para sobreviver, tive que aprender a diferença entre os dois."
Pode dizer-se que Jones tornou-se um especialista nessa preciosa diferença e não tardou a aplicar esse talento na descoberta de fenómenos musicais: em 1963, Lesley Gore, descoberta por Quincy, chegou a número 1 com o clássico "It's My Party". Outra área em que Quincy se notabilizou foi a escrita para cinema e aí também foi pioneiro, pois não era terreno fértil para compositores negros. A convite de Sidney Lumet (o mesmo de "The Wiz"...), Quincy Jones assinou a banda sonora de "The Pawnbroker", a primeira de uma série de bandas sonoras clássicas com o seu carimbo, como "The Italian Job" ou "In the Heat of The Night", precursoras da explosão de talento negro nos grandes ecrãs com a Blaxploitation dos anos 70.
Quando Michael conheceu Quincy no set de "The Wiz" não teve dúvidas e convidou o produtor e orquestrador para trabalhar na sua estreia a solo no catálogo da Epic que levaria o título de Off The Wall.
Editado em finais de 1979, Off The Wall é produto de uma época em que a música negra atravessava um período de transformação. Os dias do disco sound estavam a chegar ao fim e a nova época trazia consigo a promessa de um funk mais angular apoiado nas novas tecnologias electrónicas. Richard Cook, no já citado artigo de capa da Wire, descreve Off The wall como "um passo em frente na carreira de Michael, da mesma forma que Music of My Mind tinha sido um passo em frente para esse outro menino-prodígio da Motown, Stevie Wonder, quase dez anos antes." Com Rod Temperton (músico e compositor britânico que fez parte dos Heatwave, o grupo multi-nacional - com americanos, ingleses, um espanhol, um checo e um jamaicano a bordo! - que obteve enorme sucesso com o clássico "Boogie Nights") de serviço, Quincy criou um álbum que definitivamente impôs Michael como o mais popular dos artistas negros da sua época, muito graças ao enorme impacto de temas como "Don't Stop Til You Get Enough" ou "Rock With You" que levaram Off the Wall a ter um comportamento de excepção na Billboard: 48 semanas no Top 20 que se traduziram em 20 milhões de cópias vendidas em todo o mundo!
Thriller
Em 1984, quando foram divulgadas as até então inéditas 12 nomeações do homem de Thriller para os Grammys, o New York Times escrevia que "no mundo da música pop há Michael Jackson de um lado e todas as outras pessoas do outro". O incrível dessa frase é que quando foi originalmente publicada não continha o mínimo exagero porque, de facto, Michael era um singular caso de sucesso e talento.
Gravado entre Abril e Novembro de 1982, Thriller contou com a colaboração de vários dos membros dos então líderes do rock mais adulto, os Toto, que nesse mesmo ano tinham visto a sua reputação aumentar graças ao enorme sucesso do tema "Africa" (impressionante obra-prima AOR!). Por esta altura, tudo indica que Quincy Jones já tinha dominado na perfeição a diferença entre música e negócio, conseguindo conjugar as duas faces da mesma moeda de forma absolutamente perfeita. Richard Cook escrevia em 1991 que "o que eleva este disco é a forma como Jackson ilumina os valores de produção absolutamente perfeitos de Jones com uma personalidade explosiva."
Ou seja, Thriller , pode dizer-se, é um disco sem falhas que traduz a sua época (ver caixa) ao mesmo tempo que antecipa o futuro numa produção absolutamente visionária encimada por uma interpretação de puro génio. "Billie Jean", "Beat It" ou "Thriller" são canções a todos os títulos perfeitas que Michael transformou em poderosos clássicos que teimosamente recusam a passagem do tempo: todos os anos saem para o mercado de djs bootlegs desses temas que provam a sua eterna vitalidade nas pistas de dança.
Em 1984, a Time Magazine descrevia Michael como "estrela de discos, rádio e vídeos rock. Uma equipa de um só homem capaz de salvar a indústria. Um escritor de canções que estabelece o ritmo para uma década. Um bailarino com os pés mais sofisticados da rua. Um cantor que atravessa todas as divisões de estilo, gosto e até cor. Michael Jackson, 25 anos de idade." Thriller era um álbum com 9 temas. Sete chegaram ao top 10 de singles. E isso tem que querer dizer alguma coisa. Sozinho, Thriller deu à indústria discográfica uma das melhores performances até à época. E também estabeleceu uma nova fasquia para o sucesso de um artista: em 84, John Branca, advogado de Michael, explicava à revista Time que o seu cliente tinha uma das mais altas percentagens de royalties do país que se traduziam em dois dólares por cada unidade vendida. Multiplicando esses dois dólares pelos 100 milhões de cópias vendidas é fácil perceber de onde veio a vida de luxo extremo levada por Michael a partir do rancho Neverland equipado com o seu próprio parque de diversões e zoo privado.
Thriller, 25 anos depois
Vinte e cinco anos passados sobre a edição de Thriller deixam claro que Michael nunca mais atingiu a fasquia desse álbum (apesar de haver momentos especiais em Bad , o álbum que marca a última colaboração com Quincy Jones, como são os casos de "Smooth Criminal" e "Man in the Mirror"), mas também que a pop nunca mais foi a mesma. Michael ajudou a transformar a pop num negócio global e, de certa forma, foi uma vítima dessa nova realidade, vendo a sua vida exposta nos media de todo o mundo. Homem profundamente perturbado, teve problemas com a lei devido ao seu relacionamento com menores que muitas testemunhas descreveram em tribunal ser pouco saudável, para usar um eufemismo. Também não lidou com a paternidade da melhor forma e o episódio do filho pendurado numa janela de hotel foi mais uma das manchas na sua vida. Desaparece agora deixando uma obra ímpar e colossal. E, pode dizer-se, com ele morre uma era.
Texto de Rui Miguel Abreu
Foto: Rita Carmo/Arquivo
ARTIGO ORIGINALMENTE PUBLICADO NA REVISTA BLITZ